sábado, 27 de março de 2010

Século XXV



Deve ser essa a diferença
A tal diferença que a tanto falo:

O que me torna diferente
Da maioria dos humanos
É que eles quando estão apaixonados
Perdem o sentido das coisas,
Eu não!

Não vou dizer que sempre fui assim,
Que nunca fiquei boba,
Eu fico boba sim!
Afinal, essa é a graça do amor:
Deixar-te feliz.

Mas os humanos,
Oh humanos!
Custam a entender
Que por mais forte que seja o sentir
Devem reconhecer os defeitos e fraquezas e,
Não só as virtudes.



Cecília Meirelles

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